domingo, 15 de junho de 2014

Nome: Instrumentos Mortais: Cidade das cinzas (The Mortal Instruments: City Of Ashes)
Autora: Cassandra Clare
Tipo de escrita: Terceira pessoa
Número de páginas: 406
Nota: 9,5 (Ainda revoltada com a história do Simon)



Quote: "- O que você quer que eu diga? A verdade? A verdade é que eu amo Simon como eu deveria amar você, e eu gostaria que ele fosse meu irmão e você não, mas não posso fazer nada quanto a isso, nem você. Ou tem alguma outra ideia, considerando que é tão incrivelmente inteligente?"


Diferente do primeiro livro (Cidade dos Ossos), Cidade das cinzas já começa com energia total. Logo no prologo, nos deparamos com uma cena que me lembrou MUITO supernatural, com Valentim mostrando que não está para brincadeira, ao fazer contato com um demônio e nos deixar mais do que claro de que a coisa vai feder de vez. Você tem tanta certeza de que a coisa ta feia que, logo em seguida, começa a presenciar cenas tão calmas que, de vez de, de fato te acalmar, te deixa mais apreensiva ainda. Quero dizer, como Clary pode estar tomando café da manhã, toda tranquila, com Luke, enquanto Valentim está por aí, aparentemente preparando uma guerra? Você tem vontade de entrar correndo no meio da história, com os braços levantados e gritando para eles correrem para as montanhas ou se prepararem para o que está por vir. Isso, de fato, é o mais legal de tudo, pois, mesmo precisando manter o foco na história, nos planos de Valentim contra a Clave, Cassandra Clare (Autora) consegue nos apresentar novos personagens sem deixar nada vago, nos contar mais detalhes sobre antigos personagens e nos fazer sentir que de fato fazemos parte da família, estamos no ciclo de amizade, estamos lutando junto com eles. Sofrendo com eles também. Alias, sofrimento é o que mais tem nesse livro. Sofrimento de todos os tipos. Um dos mais importantes é, sem sombra de dúvidas, o triangulo amoroso que PRECISA se desenvolver e ser resolvido, coração contra lógica, ação e reação contra coração. Jace, Clary e Simon estão super empenhados em resolverem isso o mais depressa possível, sem deixar de lado, assuntos mais importantes do submundo. A coisa, basicamente, parece que nunca terá solução, uma vez que, sempre que um deles dá um passo avante para a solução, os três são obrigados (por motivos naturais ou não) a dar dois, três passos para trás. Uma das coisas que, inicialmente me revoltou, foi a evolução da história de Simon. Eu sempre gostei dele, obvio, sempre soube que ele seria um personagem importante e tudo mais, mas o que Cassandra Clare fez com ele, para mim, não foi muito válido. Sempre achei que a característica principal dele, fosse o fato dele ser um mundano qualquer. O ponto que transmitia à Clary, uma certa tranquilidade, que a fazia lembrar de sua vida "passada", ver que nem tudo foi uma mentira, nem tudo foi em vão. Sabe? Simon era, para mim, o mundano que fazia Clary ver que sua vida antiga, não era uma total mentira. Simon estava ali, era um mundano, e continuava com ela. Mas tudo acontece por um motivo e, obviamente, há males que vem para bem. Esse mal definitivamente veio para um bem maior e, de uma maneira muito profunda, intensa e esclarecedora, o livro conseguiu se desenvolver de uma maneira muito rápida, sem nos fazer perder nenhum detalhe no meio do caminho. A história em si, apesar de nos fazer ficar muito mais presa do que o primeiro livro, foi menos agitada e, em minha opinião, foi melhor assim, pois, como disse, deu para esclarecer muita coisa. A ação, de fato, fica por conta do final que, vejam só, foi bem inesperado. Surge a Inquisidora (Que, ao meu ver, tem algo que fará a história de Jace virar de ponta cabeça no terceiro livro, que por sinal eu não li ainda, então só estou supondo), surge Maia, surgem lobos, surgem fadas, surgem até demonios que me fizeram lembrar cenas de Jurassic Park (não me julguem) e, por fim, lá no epilogo, surge uma mulher que, aparentemente, tem uma carta na manga para trazer uma felicidade já inesperada para o coraçãozinho de Clary e muita, muita, muita curiosidade para o nosso.
Com uma visão geral, Cidade das cinzas é, sem sombra de dúvidas, melhor com o primeiro. Consegue lidar muito bem com temas que estão no ápice hoje em dia, como, por exemplo, a homossexualidade e o amor em família. Ela consegue, também, nos deixar mais envolvidos ainda com a história, meios paranoicos com o que pode acontecer em cenas seguintes e, principalmente, ansiosos, malucos, presos ao livro do inicio ao fim. É uma dessas histórias que você SIMPLESMENTE não pode deixar de ler. Não vejo a hora de ler os próximos!

Sinopse:
"Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace.
Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?
Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações. - por Skoob."

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